segunda-feira, 17 de maio de 2021

Resenha: Ousadas, vol. 1

 

No livro “Ousadas: mulheres que só fazem o que querem”, volume 1, a francesa Pénélope Bagieu nos apresenta, em formato de HQ, histórias de mulheres fortes, que ousaram enfrentar a sociedade para trilhar seu próprio caminho. A maior parte das personalidades citadas foram apagadas da História, apesar de seus grandes feitos. A autora utiliza o bom humor para narrar as trajetórias das mulheres, que podem muito bem nos inspirar.

Alguns exemplos que me marcaram:

 

- Nzinga foi rainha do Ndong e da Matamba. Negociou e lutou contra os colonizadores, enfrentou os homens da família para chegar ao poder (nada que um veneninho não resolva), se autoproclamou “homem” e decretou que não haveria rei, teve vários concubinos (aí eu vi vantagem) e participou ativamente dos campos de batalha até quase o fim da vida.

- A dançarina Joséphine Baker, que fez sucesso na França dos anos 1920 em diante, além de participar da revolução dos costumes e artística, também foi uma espiã da resistência durante a Segunda Guerra Mundial e se engajou em causas sociais, como a luta pelos direitos civis e discriminações raciais.

- A transexual Christine Jorgensen se tornou uma celebridade em meados do século XX e contribuiu muito para as lutas LGBTQ+. Atuou principalmente como cantora e exigiu respeito da mídia em suas entrevistas, deixando preconceituosos sem resposta. Ela ficou feliz ao observar a evolução das mentalidades ao longo de sua vida.

 

Em breve, comentarei sobre as histórias do volume 2, que são igualmente interessantes!

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