No livro “Ousadas:
mulheres que só fazem o que querem”, volume 1, a francesa Pénélope Bagieu nos
apresenta, em formato de HQ, histórias de mulheres fortes, que ousaram
enfrentar a sociedade para trilhar seu próprio caminho. A maior parte das
personalidades citadas foram apagadas da História, apesar de seus grandes
feitos. A autora utiliza o bom humor para narrar as trajetórias das mulheres,
que podem muito bem nos inspirar.
Alguns exemplos que me
marcaram:
- Nzinga foi rainha do
Ndong e da Matamba. Negociou e lutou contra os colonizadores, enfrentou os homens
da família para chegar ao poder (nada que um veneninho não resolva), se
autoproclamou “homem” e decretou que não haveria rei, teve vários concubinos
(aí eu vi vantagem) e participou ativamente dos campos de batalha até quase o
fim da vida.
- A dançarina Joséphine
Baker, que fez sucesso na França dos anos 1920 em diante, além de participar da
revolução dos costumes e artística, também foi uma espiã da resistência durante
a Segunda Guerra Mundial e se engajou em causas sociais, como a luta pelos
direitos civis e discriminações raciais.
- A transexual Christine
Jorgensen se tornou uma celebridade em meados do século XX e contribuiu muito
para as lutas LGBTQ+. Atuou principalmente como cantora e exigiu respeito da
mídia em suas entrevistas, deixando preconceituosos sem resposta. Ela ficou
feliz ao observar a evolução das mentalidades ao longo de sua vida.
Em breve, comentarei
sobre as histórias do volume 2, que são igualmente interessantes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário