Desde que comecei a praticar yoga e meditação, além da
terapia, tenho obtido grandes progressos em relação a minha qualidade de vida e
bem estar. Dentre os inúmeros benefícios, eu destacaria um que parece ser o fio
condutor de todos os outros: aprender a abrir mão do controle.
A
verdade é que a gente acha que o Universo gira em torno do nosso umbigo,
grandes bebês chorões que muitas vezes nos tornamos. Então, ninguém entende a
nossa dor, os nossos problemas, a nossa confusão mental. E isso é fato, ninguém
sabe mesmo como é estar na nossa pele além de nós. Porém, se queremos tanto ser
compreendidos, é justo que também nos esforcemos pra nos comunicar melhor,
certo? Senão fica difícil, quase impossível, o entendimento. É o famoso “Me
ajuda a te ajudar”.
Pense
em quantas vezes a situação saiu do seu controle. E quantas vezes você saiu do
controle por causa disso? Outro dia ouvi essa frase interessante numa série: “Tive
uma vida bem abastada depois que parei de me preocupar com dinheiro”.
Adaptando, eu poderia dizer que sinto que domino muito mais a mim mesma depois
que aprendi a abrir mão do controle.
Já dizia
a sabedoria popular (hoje estou frasista): “O que não tem remédio, remediado
está”. Se não há nada que você possa fazer diante de determinada situação, não
tem com o que se preocupar. Vai fazer outra coisa. Bebe uma água. Faz yoga.
Medita. Escreve. Desenha. Dança. Conversa. Só não enche o saco (o seu ou o
alheio). Obrigada. De nada.
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