quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Sobre a necessidade de controle

 

Desde que comecei a praticar yoga e meditação, além da terapia, tenho obtido grandes progressos em relação a minha qualidade de vida e bem estar. Dentre os inúmeros benefícios, eu destacaria um que parece ser o fio condutor de todos os outros: aprender a abrir mão do controle.

 A verdade é que a gente acha que o Universo gira em torno do nosso umbigo, grandes bebês chorões que muitas vezes nos tornamos. Então, ninguém entende a nossa dor, os nossos problemas, a nossa confusão mental. E isso é fato, ninguém sabe mesmo como é estar na nossa pele além de nós. Porém, se queremos tanto ser compreendidos, é justo que também nos esforcemos pra nos comunicar melhor, certo? Senão fica difícil, quase impossível, o entendimento. É o famoso “Me ajuda a te ajudar”.

Pense em quantas vezes a situação saiu do seu controle. E quantas vezes você saiu do controle por causa disso? Outro dia ouvi essa frase interessante numa série: “Tive uma vida bem abastada depois que parei de me preocupar com dinheiro”. Adaptando, eu poderia dizer que sinto que domino muito mais a mim mesma depois que aprendi a abrir mão do controle.

Já dizia a sabedoria popular (hoje estou frasista): “O que não tem remédio, remediado está”. Se não há nada que você possa fazer diante de determinada situação, não tem com o que se preocupar. Vai fazer outra coisa. Bebe uma água. Faz yoga. Medita. Escreve. Desenha. Dança. Conversa. Só não enche o saco (o seu ou o alheio). Obrigada. De nada.

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