Naquela manhã, como de hábito, servi o café pro marido e pros filhos. Limpei a casa. Lavei roupa. Cuidei do jardim. Preparei a janta. Tudo parecia no lugar, exceto... eu. Foi então que acordei, aos gritos, empapada de suor. Sozinha, na minha cama de solteira. Ouvi um barulho, mas era apenas o meu gato. Suspirei aliviada e voltei a dormir.
* Microconto produzido durante uma oficina com a escritora argentina Cecilia Botana no CCJF em 22/03/25.
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