domingo, 28 de janeiro de 2024

Sobre o que não fazemos tão bem

 

No último fim de semana, fui a uma festa flashback com duas amigas da dança. Chegando lá, descobrimos que, para cada música, tinha uma coreografia, ensinada pelo professor, que estava na frente. Tipo um baile charme, que, aliás, já frequentei com uma amiga anos atrás. Olhando os outros dançarem, parece fácil. Fazendo, não é tão simples assim. Eu, particularmente, sou péssima. Erro o tempo, piso pro lado errado, demoro demais no giro... Um desastre. Tentei um pouco e logo cansei. Uma das minhas amigas gostou de dançar a coreografia, já a outra disse que preferia dançar livre. Então, me juntei a essa e dançamos do nosso jeito perto da mesa.

Numa sociedade que valoriza a alta performance, não ser bom em alguma coisa é quase indesculpável. Porém, não se pode ser bom em tudo. As pessoas são diferentes e possuem habilidades diversas. Fazer algo em que não se é tão bom pode ser divertido e libertador. Além do mais, o que é ser bom, o que é o correto? Na dança, por exemplo, existe certo e errado? Não é uma livre expressão? Existe, é claro, o profissional e o amador. Mas qual é o problema de ser amador, se aquela atividade é apenas um lazer? Precisamos nos cobrar menos e nos permitir mais. E você? Ousa fazer aquilo em que não é tão boa/bom?

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