quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Sobre quem não gosta da gente

 

É como diz aquele ditado: “Se nem Jesus agradou a todos, quem sou eu pra agradar?”. Eu, como sagitariana good vibes que costuma achar todo mundo “gente boa”, tenho certa dificuldade em aceitar isso. Afinal, por que Fulano não gostaria de mim? Será que fiz alguma coisa? A verdade é que, muitas vezes, não precisamos fazer nada, a pessoa não gosta da gente de graça mesmo. É o famoso “ranço”. Pode ser recíproco ou unilateral.

Participo de muitos grupos e, de vez em quando, rola uma treta. É inevitável. Pessoas têm suas questões e frequentemente as despejam nos outros. Ruídos na comunicação, mal entendidos, tomar algum comentário como ofensa pessoal são os motivos principais de discussões e desavenças. Acontece nas melhores famílias ou, no caso, nos melhores grupos de amigos.

Não há muito o que fazer a não ser aceitar que nem tudo é perfeito e nem todo mundo é legal, mas é possível nos cercarmos de pessoas em quem confiamos e por quem nos sentimos acolhidos. O que certamente não dá pra fazer é mudar o nosso jeito de ser pra agradar uns ou outros. Isso é artificial e autodepreciativo. Sejamos autênticos e procuremos a nossa turma. Na mesma proporção em que há pessoas que não gostam da gente de graça há outras que gostam também de graça. Não precisamos fazer esforço pra ser aceitos e queridos, é algo natural. Se o ranço é livre, o amor também é. E esse é o caminho que vale a pena seguir.

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