Quando eu estava no pré-vestibular, um professor
inspirador pediu que alguns alunos escolhessem uma palavra, qualquer palavra,
para improvisarmos um poema. Ele tecia comentários sobre cada escolha. Uma
palavra, qualquer palavra. O que vier à sua mente. Na minha vez, eu disse:
“vida”. Ele me olhou, num misto de fascínio e preocupação. “Vida é uma palavra
perigosa”. E explicou que ela continha todos os polos positivos e negativos
possíveis. Uma palavra perigosa. Uma palavra poderosa. O nascimento, a criação,
a evolução, a morte. A transformação.
(Dançando na Varanda - Nicole Ayres)
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