Esperaram tanto por
aquele momento. O tesão acumulado deixava seus corpos retesados, tensos e
ansiosos pelo toque. Já se comiam com os olhos há tempos. Até que a
oportunidade surgiu: os dois se encontravam a sós, sem interrupções, naquele
quarto – o dele, por conveniência e necessidade, afinal, ela era casada.
Tentara resistir, não queria enganar o marido, um homem tão bom e apaixonado.
Mas a rotina do casamento esfriara a relação. Ela só conseguia pensar no outro:
seus olhos claros, sua pele de pêssego, a boca rosada bem delineada, e o resto
do corpo só poderia imaginar, devia ser uma delícia! O convite estava em
aberto, até o momento em que ela resolveu aceitar. Inventou qualquer desculpa
ao marido pra poder estar ali.
Parados um em frente ao
outro, eles se olhavam, imaginando por onde começar. A expectativa era alta. O
homem finalmente se aproximou e a tomou nos braços, num beijo ardente. As
línguas caminhavam pelas bocas, como duas serpentes entrelaçadas. Enquanto
isso, as mãos passeavam pelos corpos, apalpando, apertando cada pedaço. Ela
arrancou sua camisa, apressada, e arranhou suas costas. Ele lhe deu um tapa na
bunda, o que a fez subir a perna até sua cintura. Então, ele desceu as mãos até
suas coxas e a puxou para si, fazendo-a levantar. Conduziu-a até a cama, onde a
depositou com cuidado. Prolongaram os beijos e os carinhos, não estavam com
pressa. Queriam saborear cada momento.
Ela enroscou as pernas ao
seu redor e deslizou os pés por suas pernas e costas. Ele desceu os beijos por
seu corpo e foi tirando cada peça de roupa até que a deixasse nua. Que
espetáculo de mulher! Parou pra admirar aquela obra prima da natureza. Se fosse
artista, pintaria seu retrato. Ela sorriu, gostando de ser desejada. Há quanto
tempo o marido não lhe dava aquele olhar? Empurrou-o para o outro lado da cama
e ficou por cima. Fez o mesmo, tirando toda a roupa do homem. Também parou um
pouco pra dar uma conferida naquele corpo escultural. O que uma boa malhação
não faz? Cobriu-o de beijos e deslizou as mãos por todo o corpo, apertando por
fim o seu pau, o que lhe arrancou um gemido. Lambeu-lhe o membro enrijecido,
como se chupasse um delicioso picolé de tutti frutti, apreciando o sabor da
porra quando ele a derramou, ofegante.
Em seguida, ela sorriu,
lançou um olhar malicioso, deitou-se ao seu lado e o chamou pra si. Ele
obedeceu e voltou a ficar por cima. Beijou seu pescoço, mordiscou-lhe a orelha
enquanto as mãos percorriam a parte de baixo do corpo. Abocanhou um de seus
seios e deslizou a língua pelo bico do peito, mordendo-o de leve. Ela gemeu,
satisfeita. Ele fez o mesmo com o outro seio e ainda comentou, faceiro: “Pra
não ficar com ciúme”. Desceu a boca até a sua boceta. Com muita paciência, lambeu
seu interior, sugou-lhe o clitóris até que ela gozasse. Certificando-se de que
ela estava bem molhada, aproximou o pau e encaixou. Não se preocuparam com a
camisinha, pois ela tomava pílula.
Os dois treparam em
várias posições, ele por cima, ela por cima cavalgando, de lado e sentados, até
esgotarem as forças. Gemiam, gritavam e imploravam por mais, sedentos de
prazer. Até que, por fim, caíram, cada um para um lado, exaustos, febris, e já
pensando em quando seria a próxima vez.
Corvo Literário
@corvoliterario