A tristeza nos faz mergulhar nas profundezas da nossa subjetividade, e os artefatos que encontramos nesse oceano nos horrorizam. Ela é mais autêntica que a alegria, pasteurizada, generalizada. A tristeza individualiza. Cada um é triste a seu modo. Cada um reage a seu modo. Silenciar a dor ou vivificá-la por meio de queixas, todos os meios de expressão são paliativos. Porque ela não vai embora assim. A tristeza é nosso calcanhar de Aquiles. É a pedra de Sísifo que precisamos carregar montanha acima, seguida e indefinidamente. É a águia devorando nosso fígado de Prometeu, numa tortura lenta e gradual.
A gente não sabe lidar com a tristeza porque ela nos paralisa, sufoca, mata. A tristeza nos desestabiliza. Mas ela não é má. Ela é necessária. É bronca de mãe, para o nosso bem. É tempestade, que lava e leva tudo. É a devastação antes da reconstrução. É o choro que precede o suspiro aliviado. A tristeza purifica e renova.
A gente não sabe lidar com a tristeza. Mas precisa aprender. Para poder saber apreciar a alegria. Para que o nosso sorriso surja puro, descontaminado de dor.
A gente não sabe lidar com a tristeza porque ela nos paralisa, sufoca, mata. A tristeza nos desestabiliza. Mas ela não é má. Ela é necessária. É bronca de mãe, para o nosso bem. É tempestade, que lava e leva tudo. É a devastação antes da reconstrução. É o choro que precede o suspiro aliviado. A tristeza purifica e renova.
A gente não sabe lidar com a tristeza. Mas precisa aprender. Para poder saber apreciar a alegria. Para que o nosso sorriso surja puro, descontaminado de dor.